HÁ SOLUÇÃO PARA A FOME E A SOBREVIVÊNCIA

Em evento realizado em Lima (Peru), pelo Dia Internacional da Alimentação, John Preissing, representante da FAO, declarou que, no Peru, 18% das crianças com menos de 5 anos de idade, sofrem de desnutrição crônica, informou, ao vivo, a TelesurTV.

Milton Von Hesse, Ministro da Agricultura, propôs o incentivo à pequena agricultura, o investimento em ciência e tecnologia agrícola, a revalorização dos produtores alimentares nativos, o respeito à biodiversidade e uma decisão pelo saneamento.

O evento contou com um banquete composto por produtos nativos preparados pela rica tradição culinária peruana. Con el objetivo de reducir los índices de desnutricción, Peru emprende uma campana para promover el consumo de productos nativos de alto valor nutritivo como la quinua, informou a TelesurTV.

O biólogo Bráulio Ferreira de Souza Dias, ex-secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, é desde janeiro o secretário-executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU (CDB), participou da Encontro Internacional em Hyderabad, na Índia.

Cerca de 200 espécies de alimentos eram regularmente consumidos pelos vários povos do nosso planeta. Hoje, basicamente se consome trigo, arroz, mandioca, milho. “Isso coloca a humanidade em grande risco: se ocorrer uma doença em uma dessas culturas será um caos [...] É preciso conservar a biodiversidade para uso futuro e para criar soluções a possíveis problemas, informou o biólogo brasileiro.

As discussões em torno da implementação da CDB, do Protocolo de Nagoya e das Metas de Aichi, necessitam da assinatura de, pelo menos 50 países:  anda muito lentamente. O agronegócio é responsável pelo empobrecimento da biodiversidade, e, aliado à especulação com os preços dos alimentos, coloca humanidade em risco.

Por outro lado, as iniciativas como as do Peru acima citadas, assim como as propostas da Assembléia da Soberania Alimentar na Cúpula dos Povos na Rio+ 20, são exitosas experiências concretizadas pela agricultura familiar.

Historicamente, a agricultura praticada há 4 mil anos conseguiu preservar a biodiversidade tão crucial para a sobrevivência da humanidade. A conservação e cultivo das sementes crioulas, a agroecologia, o consumo de alimentos produzidos localmente, preparados pela rica culinária dos povos, é a garantia de uma humanidade sem fome ou desnutrição.

É preciso denunciar  os criminosos que concentram quase todo o alimento do mundo (Bunge,  Cargill, Archer Daniel Midland) que, para aumentar ainda mais seus astronômicos lucros, são responsáveis pela fome de 1 bilhão de pessoas no mundo: verdadeiros genocidas. Que seus crimes sejam considerados crimes contra a humanidade.

Iolanda Toshie Ide

 

 

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