Sábado, dia 15 de agosto de 2015, um dia que ficará marcado na memória de todos que prestigiaram o momento tão especial de descerramento da placa em homenagem à Irmã Eloína, patrona da Biblioteca do Colégio Espírito Santo.
O dia estava lindo e o céu conspirava a favor da comemoração. Um azul límpido embelezava os olhos dos convidados que ali estavam ansiosos aguardando o início da solenidade e das homenagens àquela que esteve à frente de seu tempo, na direção do Colégio, durante muitos anos.
As emoções ficaram afloradas, logo no início, com as músicas interpretadas por um trio de cantores que, como em uma serenata, fizeram aflorar sentimentos, boas memórias, lindas recordações. Tudo ficou ainda mais completo quando, já dentro do espaço da Biblioteca, todos foram surpreendidos com a encenação da poesia “A bailarina” de Cecília Meireles que, como em um dèjá vu trouxe lembranças de épocas passadas. O som melodioso de um violino também fez parte das homenagens.
E, como o espaço da Biblioteca é um espaço múltiplo de cultura, a professora e autora Regina Maria Braga tratou da importância da leitura de uma maneira muito natural e descontraída. Para enriquecer o momento, depoimentos de ex-funcionários, ex-alunos e pessoas que marcaram a vida de Irmã Eloína, e também foram marcados por ela, não puderam faltar, assim como as declamações de poemas que encerraram esse momento de uma maneira mágica e especial.
Mas, as homenagens não pararam por aí. Ao longo da semana, a Biblioteca recebeu alunos, professores e ilustres convidados, como os autores Costa Senna, Sérgio Zlotnic, Márcio Maracajá e Heloisa Prieto que proporcionaram um enriquecimento cultural muito grande, assim como as Irmãs Teresinha, Edízia e Luzia que puderam recordar e falar de Irmã Eloína: uma amante da boa literatura e sempre desejou ter uma Biblioteca organizada e funcional. Batalhou muito por isso, e fez o que foi possível (dentro dos limites da época) para manter um bom acervo aos nossos alunos. Para ela, a Biblioteca era o coração do CES.
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu
Estava longe do mar...
(Ismália de Alphonsus de Guimaraens, poema declamado no dia do descerramento.)
Depoimento de Cristiane Dourado, bibliotecária
Gostaria de acrescentar que foi delicioso elaborar este trabalho, relembrar os momentos em que convivemos com a Irmã, selecionar as fotos e recordar alguns detalhes. Foi emocionante demais. O que mais marcou na organização deste evento, foi a colaboração dos colegas de trabalho. Coordenadores, professores, auxiliares, alunos e parceiros das Editoras, que, quando souberam da proposta de homenagear a Irmã Eloína, elegendo-a como patrona de nossa Biblioteca, não pensaram duas vezes em colaborar com o projeto.
