Na visita à Fazenda Caná fomos muito bem recebidos por um ex-dependente químico, que hoje é voluntário na fazenda. Ele foi o responsável por nos apresentar toda a estrutura e nos explicar como funciona o programa de recuperação que está apoiado em três pilares: o espirito, a fé e o trabalho.
Ao andarmos pela fazenda perguntávamos qual era a história de cada um que estava por ali e nos deparamos com uma realidade que não está muito longe de nós. Todos começaram de um mesmo ponto e com o pensamento de que nada iria acontecer a eles e que nunca iriam se viciar.
Ao conversar com os internos ouvimos muito que o caminho das drogas é o mais fácil de entrar, mas é difícil e até mesmo doloroso de sair.
Após essa visita pudemos refletir sobre o assunto e perceber que nem sempre estamos no controle e que o simples fato de experimentar qualquer droga pode nos levar a um caminho que não desejamos seguir.
Tenho certeza de que vamos nos lembrar por um bom tempo dos depoimentos que ouvimos e que vamos tê-los em mente se por ventura alguém nos convidar a entrar nesse mundo que parece ser de prazer, mas na verdade traz muita dor e sofrimento.
Giulia Correa Sassi – 2ª série A