Quinto dia: Comunhão com os Marginalizados e Excluídos

Animadora: Nossas Direções Congregacionais nos interpelam afirmando que “as necessidades de nosso planeta são esmagadoras e mutantes. Nosso Carisma nos convoca a servir os mais necessitados da Boa Nova do amor de Deus que inclui a todos” (DC).

Todas: “Suas histórias se tornam nossa história, e nossa história não pode ser contada sem eles” (DC).

Animadora: “Nós nos engajamos num discernimento comunitário permanente de nossas prioridades, com os olhos do Bom Samaritano que sabia quando parar para ajudar e quando entregar o ferido aos cuidados de outros” (DC).

Todas: “A pobreza, a exclusão e a privação assumem expressões múltiplas em nosso contexto global diversificado” (DC).

PALAVRA DE DEUS

Animadora: “Jesus respondeu à pergunta “Quem é meu próximo?” com uma história, não com uma definição”(DC). Hoje essa mesma pergunta continua a nos interpelar. A história do bom samaritano nos deve ajudar a identificar em cada ser humano que encontramos maltratado na beira do caminho, o nosso irmão, a nossa irmã.

Canto para aclamar a Palavra de Deus (à escolha)

Leitora: Leitura do Evangelho de São Lucas (Lc 10, 25-37)

Momento de silêncio para interiorização da Palavra.

APROFUNDANDO A PALAVRA

Animadora: Jesus é o verdadeiro bom samaritano que se aproxima da pessoa caída na beira da estrada, sente compaixão, e compromete-se com ela. Cuida de suas feridas, providencia abrigo e sustento ao desconhecido até que tenha condições de seguir sua própria vida.
Todas: Espírito Santo, dá-nos discernimento para sabermos como melhor servir.

Leitora 1: O sacerdote e o levita não socorreram o homem caído à beira da estrada, porque estavam presos ao cumprimento cego da lei e às estruturas do culto. Não conheciam a misericórdia de Deus, pois não tiveram coragem de romper com a lei do puro e do impuro a fim de salvar a vida de um ser humano necessitado.

Todas: Espírito Santo, dá-nos discernimento para sabermos como melhor servir.

Leitora 2: Também nós, muitas vezes nos prendemos a estruturas que nós mesmas construímos. Não temos a coragem de quebrar nossos esquemas mentais e socorrer os marginalizados e excluídos que estão próximos de nós.

Todas: Espírito Santo, dá-nos discernimento para sabermos como melhor servir.

Leitora 3: Muitas vezes, caímos na tentação da onipotência, colocando-nos no lugar de Deus, ao achar que temos que resolver todos os problemas sozinhas. Mas, como as dificuldades das pessoas que nos cercam são tantas e tão graves, desanimamos diante do sentimento de impotência e, por não podermos fazer tudo o que necessitam, acabamos não fazendo aquilo que estaria ao nosso alcance.

Todas: Espírito Santo, dá-nos discernimento para sabermos como melhor servir.

Leitora 4: O bom samaritano age com bom senso. Cuida do necessitado, e faz o que está ao seu alcance, e sabe discernir o momento de passar sua responsabilidade a outras pessoas. Não cria vínculos de dependência e nem age de maneira paternalista.

Todas: Espírito Santo, dá-nos discernimento para sabermos melhor servir.

PARTILHAR A VIDA E A PALAVRA

Quais as estruturas e esquemas mentais que me impedem, muitas vezes, de agir como o bom samaritano?

O que é preciso mudar em minha vida pessoal e comunitária, para poder agir como o bom samaritano?

GESTO CONCRETO

Como comunidade, diante das situações que nos interpelam, qual o gesto concreto que queremos fazer como compromisso desta novena de Pentecostes? (ver introdução, pag. 2)

PRECES DA COMUNIDADE

Animadora: Peçamos ao Espírito Santo para abrir nossos corações e mentes, a fim de que possamos agir como Jesus faria se estivesse em nosso lugar, encarnando em cada uma de nós e em nossas comunidades o amor, a solidariedade e a compaixão do bom samaritano.

Todas: Divino Espírito Santo, torna-nos semelhantes a Jesus em seu amor preferencial pelos marginalizados e excluídos.

Espírito Santo, engaja-nos “num discernimento comunitário permanente de nossas prioridades, partilhando nossas histórias e experiências, para vermos mais claramente a quem o Senhor nos chama a servir” (DC).

Espírito Santo, ajuda-nos como indivíduos e comunidades, a entrarmos no processo de conversão a uma maior comunhão e amizade com aqueles a quem servimos (Cf. DC).

Espírito Santo, ilumina-nos para que possamos identificar as raízes da pobreza e injustiça e trabalhar por mudanças sistêmicas(Cf. DC).

Espírito Santo, guia-nos na avaliação de nossas atuais instituições e apostolados e dá-nos força e coragem para os adaptarmos, a fim de melhor responderem às necessidades dos marginalizados e excluídos(Cf. DC).