É possível

Tento atender à solicitação de mais informações sobre artigo anterior que tratou da superação do analfabetismo. 

O orçamento estimado pela ONU é de 150 dólares para cada pessoa alfabetizada. Na Bolívia custou cerca de 43 dólares per capita, ou seja 36 milhões de dólares para alfabetizar 819.417 pessoas em 30 meses.
 
De acordo com Pablo Quisber em entrevista à jornalista Fernanda chaves, o governo boliviano destinou 8 milhões: os demais 28 milhões correspondem a  assessores, equipamentos e materiais didáticos doados pelos governos de Cuba e Venezuela. Foram instalados 8.350 painéis de captação de energia solar (1.300 dólares cada). A energia é necessária porque se usa a televisão como um dos meios de alfabetização.
 
Recentemente, o método YO, SÍ PUEDO já foi aplicado em mais três locais, perfazendo 28 países, em várias línguas além do castelhano: em inglês e mauí para a Nova Zelândia, em creole para o Haiti, em quéchua e aymara para a Bolívia (além do castelhano), em português para vários países lusófonos da África e, agora, também para o Brasil (no Piauí). Foram alfabetizadas 13 mil pessoas em quéchua e 25 mil pessoas em aynmara na Bolívia, segundo informações de Javier Labrada Rosabal, um dos coordenadores do Programa de alfabetização, em entrevista a Fernanda Chaves.
 
Como na maioria dos outros países, as meninas foram preteridas no direito à escolarização. Assim na atual campanha, a maioria da população alfabetizanda era constituída por mulheres.
 
O primeiro país a superar o analfabetismo na América Latina foi Cuba em 1962. Em 2005, a Unesco declarou a Venezuela como “território livre de analfabetismo” e, no último dia 20 de dezembro foi a vez da Bolívia, em cerimônia no Coliseu de La Coronilla, em Cochabamba.
 
Os números divulgados pelo governo boliviano são os seguintes:
 
Total de inscritos no programa de alfabetização: 824.101
Total de alfabetizados: 819. 417
Custo por aluno: 43 dólares
Custo total do programa: 36 milhões de dólares
Assessores do Ministério da Educação: 300
Supervisores: 4.949
Facilitadores: 46.460
Pontos de alfabetização: 28.450
Taxa média de analfabetismo antes do programa: 13,3%
Taxa máxima de analfabetismo antes do programa: 37,9% entre mulheres de áreas rurais.
 
Fica uma pergunta: se a Bolívia conseguiu por que não o Brasil.
 
Iolanda Toshie Ide

Convento Santíssima Trindade

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