A reforma do Ensino Médio está na pauta do dia, por isso, no mês de outubro deste ano, a Revista In convidou o Colégio Espírito Santo para dar um  sucinto parecer acerca das propostas. Segue abaixo parte do comentário que o Colégio, por meio da Prof. Márcia Azevedo, enviou à Revista.

Não restam dúvidas de que a proposta de currículo flexível, sem necessariamente excluir disciplinas, aliado à autonomia para os sistemas de ensino estaduais, parece ser mais condizente com uma sociedade que se almeja inovadora, colaborativa, integrada e inclusiva. Por outro lado, a MP causa perplexidade no âmbito do conteúdo, ao não propor um programa consistente de formação inicial e continuada de professores, delegando a pessoas de notório saber uma competência que vai além de conhecimentos específicos.

A proposta que, paradoxalmente, fundamenta-se na necessidade de promoção do protagonismo do estudante, se apresenta por meio de um dispositivo constitucional pouco democrático. Ora, se queremos ensinar os jovens a fazer escolhas, a respeitar opiniões, a aula poderia se iniciar com a própria prática do amplo debate social com todos que participam dos processos de educação formal no país.

Para ler a matéria da Revista IN, acesse:

https://revistain.com.br/digital/index.php/2016/10/21/ensino-em-reforma/