Para celebrar os 40 anos de luta em favor da causa indígena, o CIMI, Conselho Indigenista Missionário, realizou seu congresso comemorativo de 19 a 23 de novembro, em Luziânia (GO), com a participação de cerca de 250 pessoas.

“Raiz, Identidade e Missão” foi o tema que congregou membros do CIMI, religiosos (as), lideranças indígenas e representantes de entidades apoiadoras da missão com os povos indígenas. Para o presidente do CIMI e bispo da Prelazia do Xingu, dom Erwin Kreutler, em seus 40 anos de existência o CIMI tem ajudado os povos indígenas a preservarem sua identidade. “Foi-se o tempo em que trabalhávamos em favor dos povos indígenas, sem incluí-los na caminada. Eles não são objeto de nossa caridade, mas sujeito de sua história e somos seus aliados”, afirmou.

O Congresso transcorreu em clima de festa e confraternização, com celebrações, partilha de experiências e reflexões a partir da história do CIMI, da realidade indígena e política indigenista, da Assembleia Nacional  Constituinte (1987-1988), dos 500 anos de evangelização, das raízes teológicas e da visão antropológica e sociológica do CIMI.

Houve oportunidade para ouvir as lideranças indígenas e os representantes das entidades apoiadoras. Também foi ocasião para olhar a conjuntura nacional e latino-americana com seus desafios e a busca da sociedade do “Bem Viver”. Um dos momentos fortes do Congresso foi a homenagem a Dom Tomás Balduíno pelos seus 90 anos.

O Índio – aquele que deve viver

Na conclusão do Congresso foi apresentado e entregue aos participantes o Manifesto dos 40 anos do CIMI: ”O ïndio, aquele que deve viver”. O documento foi distribuído em formato de livro com dados e fotos sobre a realidade indígena no Brasil nestes 40 anos e a contribuição do CIMI para a causa indígena. 

FOTOS DO CONGRESSO