Nossos talentos

O nosso ex-aluno, Douglas Gouvêa, que se formou no Ensino Médio em 2007 e conquistou uma vaga na Unifesp, onde cursou Biomedicina, apresenta uma grande paixão pela educação e, principalmente, pela sala de aula.

Leia a reportagem que foi publicada no site da UOL educação com base em uma entrevista concedida por Douglas.

 

Paixão pelo ensino faz biomédico trocar laboratórios por sala de aula

Bruna Souza Cruz
Do UOL, em São Paulo 10/04/201405h00

Douglas Gouvêa, biomédico que descobriu a paixão por ensinar biologia

Concluir a graduação de biomedicina na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e atuar nessa área era o plano de Douglas Gouvêa, 23, no começo de seu curso, em 2009. Mal sabia ele que em seu segundo ano de formação descobriria uma nova paixão: dar aulas de biologia para estudantes do ensino médio e vestibulandos.

A primeira experiência como professor ocorreu quando Douglas passou no processo de seleção para plantonistas do cursinho popular da Unifesp – Cuja (Cursinho Pré-Vestibular Jeannine Aboulafia) – que conta com a ajuda voluntária de alunos e profissionais da instituição. "Lá tirava dúvidas de biologia e ajudava como podia os estudantes que se preparavam para o vestibular", conta.

Tempos depois, teve a oportunidade de se tornar professor oficial de biologia do cursinho. Foi aí que a paixão pela docência "pegou de jeito" o jovem universitário. "Ver os alunos com os olhos brilhando quando ensino algo novo é muito legal. Mesmo que seja um ou dois. Só de conseguir conquistá-los fico muito feliz", diz. "É tão legal também ver nossos alunos sendo aprovados [no vestibular]. Outro dia acompanhei o trote de um ex-aluno [do cursinho] aqui na Unifesp. Nossa, é muito gratificante."

A experiência das aulas no curso pré-vestibular também ajudou o desempenho universitário de Douglas. Passou a aplicar a didática que aprendeu como professor nas apresentações de seminários e trabalhos durante a graduação.

 

Douglas em formatura do curso de biomedicina

 

Ensino médio

Pouco antes de finalizar o curso de biomedicina em 2012, Douglas decidiu continuar os estudos no ano seguinte. Participou da seleção de mestrado na Unifesp e iniciou a pós-graduação em farmacologia. Paralelamente, começou a enviar alguns currículos para escolas de ensino médio em busca de algumas aulas de biologia, mas sem grandes pretensões.

Em três meses foi chamado para lecionar numa escola particular e percebeu que seu amor pelo ensino da biologia só havia crescido.

Ambiente descontraído

Douglas destaca que a dinâmica do cursinho ajudou no desenvolvimento de aulas mais atrativas para os alunos do ensino médio. "No Cuja [cursinho] aprendi a ser professor, pude experimentar formas de ensinar. Hoje nas aulas às vezes paro, conto piadas. Tento deixar o ambiente mais legal, descontraído."

Sem habilitação para lecionar, Douglas foi atrás de um curso de licenciatura para graduados. Por enquanto, divide seu tempo entre o mestrado e 8 horas de aulas semanais para o ensino médio.

"Já tenho bem na minha cabeça que quero ser professor. Dar aulas é o que eu quero mesmo sabe. Não me vejo trabalhando na indústria ou algo parecido. Realmente gosto disso", afirma.

 

Disponível em: https://educacao.uol.com.br/noticias/2014/04/10/biomedico-decide-virar-professor-apos-experiencia-em-cursinho-popular.htm#fotoNav=10. Acesso em: 14 abr. 2014.

Colégio Espírito Santo - 2024 - Todos os direitos reservados.
Rua Tuiuti, 1442 - Tatuapé - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3389-1000